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Jojo Todynho é processada após retirar música LGBTQI+

O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTQI+ iniciou um processo judicial contra Jojo Todynho após ações recentes da cantora. A polêmica começou quando ela anunciou a retirada da música “Arrasou, Viado” das plataformas digitais. Além disso, a artista apareceu publicamente ao lado de Michelle Bolsonaro, o que gerou forte reação não só de seus fãs, mas também da entidade.

A participação da cantora em um evento do PL Mulher, ao lado da ex-primeira-dama, foi o estopim da controvérsia. Em suas redes sociais, Jojo Todynho afirmou ser uma “mulher preta e de direita”, o que gerou questionamentos do Grupo Arco-Íris. A entidade colocou em dúvida o apoio que a cantora havia demonstrado à comunidade LGBTQIA+ desde o início de sua carreira. As informações foram divulgadas inicialmente por Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Detalhes do processo

No clipe de “Arrasou, Viado”, Jojo Todynho usou um maiô com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+, e reuniu líderes do movimento em uma mensagem contra o preconceito. Além disso, em 2022, ela participou da Parada LGBT em São Paulo, evidenciando seu apoio ao movimento. Agora, a entidade usará esses fatos para reforçar o processo.

“Foram feitas acusações de que a cantora estaria fazendo ‘pinkwashing’, expressão esta que consiste na prática de artistas ou marcas famosas apelarem e usarem o poder de consumo da comunidade LGBTI+ para avançar em suas carreiras profissionais, sem estabelecer um compromisso real com essa comunidade”, disse um trecho do processo movido pelo Grupo Arco-Íris contra Jojo Todynho.

Ação judicial exigirá respostas

O processo solicita que Jojo responda, em até 48 horas, questões importantes sobre suas atitudes. A entidade quer saber se a música “Arrasou, Viado” foi uma homenagem à comunidade LGBTQI+, por que ela decidiu remover a canção das plataformas de streaming, e se a música gerou monetização.

Além disso, o grupo busca entender se a afirmação da cantora sobre ser “uma mulher preta e de direita” indica uma ruptura com o compromisso que ela demonstrou anteriormente com a comunidade LGBTQIA+. A peça judicial foi assinada pelo advogado Carlos Nicodemos e tem como presidente do Grupo Arco-Íris Cláudio Nascimento.

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